Design
Já é tradição da Apple repetir o design dos antecessores nos aparelhos da "linha S". Por isso, os já familiarizados com o iPhone 5 não devem notar grandes diferenças entre ele e seu sucessor - que acabou por tornar-se seu substituto, uma vez que a empresa da maçã curiosamente optou por descontinuá-lo.
O iPhone 5S é uma obra-prima quando o assunto é design, o que não surpreende, já que esse costuma ser um dos pontos fortes da Apple. Apesar disso, vale notar que o conservadorismo da companhia se fez presente. Afinal, o iPhone pouco mudou desde o lançamento do 4 - e, mais uma vez, estamos falando apenas do design. Ganhou um quase imperceptível rearranjo de botões no 4S, uma traseira de metal e uma tela maior no 5 e, agora, um novo botão home. Não se trata exatamente de um problema, mas a pouca ousadia é um ponto a se levar em conta.
O aparelho é surpreendentemente leve, dado o seu acabamento em alumínio. É, aliás, mais leve que o próprio iPhone 5C, o colorido gadget plástico da empresa que estreou junto dele. São só 112 g, que acabam por garantir uma boa "pegada".
Hardware e desempenho
O iPhone 5S tem um hardware "matador". Com um processador A7 principal de 64 bits - o único em smartphones até agora - e um co-processador M7 dedicado ao acelerômetro, giroscópio e bússola, o aparelho se compromete a entregar uma experiência de uso impecável. Durante nossos testes, no entanto, devemos admitir que não notamos lá muita diferença.
Testamos o aparelho com aplicações cotidianas e dois jogos em HD, que naturalmente exigem mais capacidade de processamento. O resultado foi exatamente como prometido, impecável, mas o próprio iPhone 5 já entregava um resultado semelhante.
Como primeira avaliação, podemos concluir que o usuário comum, que é aquele que não exige muito do smartphone além de executar tarefas cotidianas, navegar pelas redes sociais e rodar jogos casuais, não deve perceber tanta diferença prática no upgrade de processador. O iPhone 5 já dá conta do recado. É necessário esperar mais um pouco para comprovar o que o gadget é capaz. Por enquanto, merece nota o fato de que o novo iPhone roda com leveza o iOS 7, que tem causado ocasionais engasgos em alguns iPads.
A grande novidade do iPhone 5S, fora tudo o já oferecido pelo iOS 7, é o leitor de digitais que substituiu o antigo botão home. Com ele, o design do próprio botão mudou, agora sem aquele "quadradinho" traçado. Trata-se de uma adição interessante ao aparelho, mas com propósito único: garantir que apenas o próprio usuário seja capaz de desbloquear o smartphone. O sistema funciona muito bem e reconhece com facilidade uma digital previamente gravada. Trata-se de um significativo ganho de tempo na hora de fazer o desbloqueio.
A câmera também ganhou um upgrade, e parte dos créditos fica com o processador A7. Notamos uma melhora na velocidade do foco e para fazer os cliques. Nada de outro mundo, mas ainda sim um ponto relevante. Os recursos iSight, no entanto, trazem novidades bem-vindas. Além de um sensor melhor e maior abertura, que já levam a fotos melhores, as funções extras são bem bacanas, em especial a câmera lenta. E ponto também para a dobradinha de flash branco com o âmbar.
Sobre a tela, não há muito o que se dizer. A companhia manteve o padrão de qualidade ao insistir na tela Retina para o novo top de linha. Alta resolução para a tela de 4 polegadas. Comparado com os demais tops, entre Androids e Windows Phones, o iPhone definitivamente ficou para trás na corrida pelas telas grandes. Lado a lado com um Lumia 1020, um Galaxy S4 ou mesmo um LG G2, o 5S parece uma miniatura. Mas fica a gosto do freguês: se as 4 polegadas são suficientes para você, não há por que discutir.
Custo-benefício
Custo-benefício é um assunto espinhoso quando se trata de iPhone. O aparelho é incrível, e entrega ao usuário tudo o que promete. Mas vale os US$ 649 cobrados pelo mais básico, de 16 GB, na versão desbloqueada? Depende. Obviamente, ser assinado pela Apple encarece as coisas. É bastante provável que o 5S desembarque por aqui por cerca de R$ 2,5 mil, que foi o preço nacional do 5 quando lançado - mais uma vez, a versão mais barata.
A balança de custo-benefício do iPhone não é das mais favoráveis. É um dos mais caros de mercado, sem sombra de dúvidas, mas é também um dos melhores. Para quem tem um iPhone 4S ou versões mais antigas, pode valer a pena o upgrade. Mas se você já tem um iPhone 5, melhor esperar a próxima geração.
Fonte: Techtudo
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Estudante de Sistemas da Informação. Sabe tudo de tecnologia e inovação |
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