Com cada nova geração de microprocessadores,  os transistores estão sendo colocados cada vez mais juntos. Isso só pode continuar assim até que não aja mais espaço, ou  algo revolucionário possa chegar para mudar esta realidade.



 Um dos materiais que podem ser a base desta  revolução é o grafeno.
 Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley estão fazendo estudos com o chamado grafeno nanoribbon que poderia aumentar a densidade dos transistores em até 10.000 vezes.
O grafeno é uma folha de carbono com uma camada de átomos de espessura. Esta configuração física bidimensional dá algumas propriedades como a condutividade eléctrica incrível extrema à temperatura ambiente. Pesquisadores vêm trabalhando na produção de folhas de material de alta qualidade, mas  as nanofitas pedem mais da ciência do que atualmente ela pode entregar.
A trabalho com nanofitas ao longo da última década tem sido usar lasers para esculpir cuidadosamente fitas de 10 ou 20 átomos de largura a partir de grandes folhas de grafeno. Na escala de bilionésimos de centímetro. No entanto, ainda há poucos átomos de carbono que podem alterar completamente as propriedades da fita, impedindo-a de funcionar como um semicondutor, à temperatura ambiente.
O químico Felix Fischer acha que tem a solução. Ao invés de esculpir fitas de folhas maiores, Fischer está criando as nanofitas usando um processo quimico. Basicamente, ele está trabalhando em uma nova forma de produzir grafeno, estando estes já na configuração certa para as nanofitas.
grafeno
Fischer começa sintetizando anéis de átomos de carbono de uma estrutura semelhante ao benzeno. Aquecendo essas moléculas sob as condições certas incentivando-as a se unirem em uma longa cadeia. Apos isso, um outro aquecimento libera o carbono para formar ligações em forma de favos de mel. Este processo permite que Fischer controle onde cada átomo de carbono vai ficar  na nanoribbon final.
Na escala de Fischer, as nanofitas de grafeno podem ser capazes de transportar elétrons milhares de vezes mais rápido que um condutor metálico tradicional. 
Se o processo for aperfeiçoado e aplicado, as nanofitas de grafeno poderiam permitir que todos os circuitos eletrônicos melhorem incrivelmente.
A Lei de Moore pode ter um futuro, afinal.

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